Barbárie: bebê não havia sido registrada e mulher morta era mãe de mais duas crianças

A dependente química Yara Paulino da Silva, de 27 anos, que foi morta a golpes de ripa e machado na tarde desta segunda-feira, 24, após ter matado a própria filha, de dois meses, e jogado o corpo em uma área de mata no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, não havia registrado a filha e a criança não tinha nome oficial.
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Além do bebê, ela era mãe de mais duas crianças de 2 e 10 anos, que moravam com ela, mas foram resgatadas por familiares logo após a repercussão da morte do bebê. Os menores foram levados para o Parque de Exposições Wildy Viana, onde parte da família dela se encontra alojada devido a enchente do rio Acre.
Informações preliminares apuradas pela reportagem, apontam que a criança já estava a morta há mais de uma semana. Um dos motivos para que a mãe matasse a filha foi o fato do pai da menina ter a abandonado, terminado o relacionamento amoroso, devido o uso excessivo de drogas da companheira. O homem esteve no local do crime e acompanhou o trabalho da Polícia Militar e Civil.
Entenda o caso
Segundo testemunhas, Yara estava separada do marido, Ismael Bezerra Freire, há duas semanas, e o acusava de ter roubado sua filha. Ocorre que moradores encontraram, na tarde desta segunda-feira, o corpo da bebê dentro de um saco de ração na área de mata.
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Revoltados com a situação, populares se reuniram, foram até a casa de Yara e começaram a agredi-la com golpes de ripa e machado. Mesmo ferida, a mulher ainda conseguiu correr até a Rua Dom Próspero Bernardi, na quadra 5F, onde caiu em via pública e foi morta com golpes de machado na cabeça. Após o crime, os agressores fugiram do local.