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A verdade dos fatos

Reuniões, mensagens, audiências, telefonemas. Os dias que antecedem a inauguração da Ponte do Rio Madeira, em Abunã (RO), agitam a agenda da cúpula do governo do Acre, que considera gigantesca a oportunidade de o presidente Jair Bolsonaro deixar um legado bem maior que o sonho da integração rodoviária com o resto do País.

Se tudo correr como o previsto, 7 de maio é marco do desembaraço financeiro do megapacote de obras e serviços que o Acre pretende deflagrar com a chegada do verão -e, pelo que sugerem as friagens, o tempo seco já bate às portas –em ramais, pontes, viadutos, programas, saúde, infraestrutura logística.

Não há como falar em cifras –e não há confirmação de quase nada, uma vez que o Palácio do Planalto se reserva ao sigilo da agenda presidencial – mas fontes e indícios dão pistas do que Bolsonaro pode deixar como legado de sua visita à Abunã -a qual pode ser esticada até a capital do Acre.

De ordem de serviço deve ser pouca coisa, mas haverá consignação de projetos importantes, como o Viaduto da Corrente, cujo projeto deve ser encaminhado no fim de maio para o ministro Tarcísio Gomes, da Infraestrutura, que já até indicou de onde pode vir os milhões necessários à obra. Há verbas especificas para eliminar estrangulamentos viários nas cidades, disse o ministro a interlocutores.

É provável uma ordem de serviço ao pacote de oito lotes para abertura e recuperação dos ramais, recursos que podem passar dos R$ 50 milhões aplicados nos municípios de Brasiléia, Epitaciolândia, Plácido de Castro, Xapuri e Acrelândia.

Há em curso outras ideias para revitalização urbanística de Rio Branco, como a 5ª Ponte do Rio Acre, também suspensa atualmente –mas que deve estar na ´pauta do Madeira´.