Feijó 24 horas

A verdade dos fatos
Caos na saúde de Feijó é devido má gestão dos governantes

A população de Feijó, no Acre, como em muitas regiões do interior do Brasil, enfrenta dificuldades com a saúde pública, com condições precárias e falta de atendimento em hospitais e unidades de saúde. A falta de profissionais qualificados, a má distribuição de recursos e a falta de investimentos em infraestrutura são fatores que contribuem para essa situação.

A situação é complexa e exige soluções conjuntas, envolvendo o poder público, a sociedade civil e o setor privado, para que a população possa ter acesso a serviços de saúde de qualidade, sem discriminação e sem barreiras.

A região tem uma escassez de médicos e outros profissionais de saúde, o que dificulta o acesso da população a consultas, exames e tratamentos. As unidades de saúde, como postos e hospitais, não têm estrutura adequada para atender à demanda da população, com falta de equipamentos, insumos e condições de higiene. A população enfrentar longos tempos de espera para consultas e exames, além de dificuldades para acessar serviços especializados.

Diante desse cenário agonizante vivenciado na saúde pública de Feijó, os resultados são de tristeza, dor e sofrimento, onde centenas de famílias perdem seus ente queridos no meio de um vendaval de irresponsabilidade de governantes sem amor ao próximo. Esse panorama de caos na saúde de nosso município, se repete a cada semana, como se a vida humana, fosse apenas objetos descartados e ainda ignorados aos olhos daqueles que são pagos com o dinheiro do povo e que, deveriam prestarem serviços de qualidade aos que buscam atendimento nas unidades de saúde do município e principalmente o hospital geral, Dr. Baba, que no contexto parece mais um campo de batalha sangrenta.

Feijó, na tarde, dia 17 de maio, viveu, mais um triste episódio com a morte do adolescente Diogo Albuquerque, que não resistiu a complicações decorrentes de um ferimento na perna. O caso, que inicialmente parecia simples, se agravou rapidamente e terminou em óbito prematuro, na cidade de Cruzeiro do Sul.

Diogo sofreu um ferimento no dia 11 de maio, domingo, ao cair de uma bicicleta, ocasionou um corte profundo no músculo gastrocnêmio inferior, localizado na parte de trás da perna direita. Entre idas e vindas ao posto de saúde, deu entrada no Hospital geral de Feijó às 08h01 e foi atendido às 08h45. Já ficou internado. Apesar de parecer um corte controlável, o quadro evoluiu para uma infecção grave, com febre alta, dores intensas e episódios de vômito.

A equipe médica e a regulação autorizaram a transferência do paciente, logo após o jovem Digo não responder aos cuidados clínicos estabelecidos para o episódio. Por volta das 11h da manhã de sábado, a equipe médica da UTI Aérea chegou ao município para a transferência do paciente para Cruzeiro do Sul. Devido à complexidade do quadro, Diogo foi encaminhado com os procedimentos de intubação para garantir segurança do transporte aéreo, mas infelizmente não resistiu.

Em resposta à repercussão do caso, o diretor geral do Hospital geral, Wirley Moreira Dantas, declarou aos meios de comunicação, que os procedimentos foram adotados de acordo com as medidas internas dos  multiprofissionais que passaram a cuidar do caso. Nos bastidores corre informações de suspeitas de tétano, uma doença grave, causada pela bactéria Clostridium tetani, que produz uma toxina que afeta o sistema nervoso central, causando espasmos musculares dolorososEsta doença não é contagiosa, mas sim, transmitida através de ferimentos na pele que entram em contato com a bactéria, que pode estar presente em terra, fezes de animais, poeira e objetos contaminados. 

O caso em tese levantam suspeitas sobre a agilidade da resposta médica, o protocolo de encaminhamento de pacientes em estado grave e os cuidados com infecções aparentemente simples, que podem ter desfechos fatais se não tratadas corretamente e com rapidez. A família aguarda agora o resultado de exames e laudos médicos que devem esclarecer a causa definitiva da morte e a provável falha no sistema de saúde de Feijó.

De acordo com informações de familiares, existe mais pessoas em estado grave, esperando para serem transferidos para a cidade de Cruzeiro do Sul, onde as condições apresentam maior estrutura e médicos especializados. Esses pacientes, o estado de saúde, se agravam a cada dia, por conta da burocracia da secretaria de saúde do estado, que leva dias para encaminha-las a cidade de cruzeiro ou para capital do Acre.

Caso a situação não mude urgentemente em Feijó, outras pessoas se tornarão vítimas da politicagem instalada em nosso município e consequentemente mais famílias, venham a chorar e sofre com a perda de seus ente queridos.

Nesse contexto todo, a população está disposta a fazer protestos e manifestações contra os governantes de nosso estado, e ainda notas de repúdios responsabilizando a classe politica loca e estadual.