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A verdade dos fatos
EM FEIJÓ: Bandidos invadem cemitério na calada da noite e roubam placas de bronze e ornamentações de túmulos

Muitos consideram a última morada como sendo um lugar de descanso. Se para os vivos não está nada fácil ter que conviver com os constantes furtos e roubos, para os mortos a situação não é nada diferente.

Acredita-se que na calada da noite ou mesmo durante o dia os crimes acontecem. Estima-se que muitos dos furtos de peças em bronze e demais artigos religiosos sejam praticados por usuários de drogas, que repassam os materiais para outros que atuam no segmento de metais.

Os furtos demonstram uma atitude de desespero e profundo desrespeito. Um quilo deste material, dependendo de sua pureza, pode custar R$ 30.
No cemitério, é muito comum que o bronze seja utilizado em ornamentos de túmulos, como cruzes, vasos, molduras de fotografias, bustos e alças. Apesar de comuns já há algum tempo, os furtos no maior cemitério da cidade de Feijó, tem aumentado dia a dia.

É rotineiro o grande número de túmulos que tem os objetos de metal arrancados. Como é praticamente impossível impedir tais furtos, a recomendação é para que as pessoas utilizem materiais alternativos, como alumínio, plástico e vidro para ornamentar ou identificar túmulos, afastando, desta forma, os ladrões. A maioria dos túmulos cujas peças foram furtadas teve os revestimentos das estruturas danificadas durante a retirada forçada dos materiais.