Enquanto milhares de pessoas se desesperam para conseguir uma vaga em um concurso de Policial Militar ou Civil nos concursos em andamento no Estado do Acre, um pequeno e seleto grupo de abençoados consegue trabalhar na máquina pública estadual sem ter de se submeter a uma seleção técnica. Se todas as nomeações realizadas em 2017 forem mantidas por 12 meses, o custo será de mais de R$ 21 milhões.
Estes protegidos continuam a serem nomeados pelo governo do Estado para exercerem função pública sem que, para isso, tenham prestado concurso. Desde o começo do ano de 2017 o governador Sebastião Viana (PT) tem mantido um média de quase três pessoas ao dia. Em 2016 Sebastião havia prometido reduzir as nomeações em 547 cargos, mas já ultrapassou esta quantidade e o ano ainda não chegou na metade.