Médico denuncia que crianças indígenas vivem no lixão de Feijó
O médico Rosaldo Aguiar usou as redes sociais nesse sábado (5) para expor um grave problema social em Feijó, cidade a qual atua profissionalmente. Por meio de fotografias, o médico denunciou e comprovou que crianças indígenas da etnia Kulina vivem no lixão da cidade procurando objetos e até alimentos.
Nas imagens, é possível perceber diversos meninos e meninas ao lado de adultos vasculhando o lixão da cidade. Em uma das fotos, uma índia com uma criança de colo separava entre os sacos de lixos possíveis alimentos que provavelmente seriam usados na alimentação do bebê.
Na comunicação com os seus seguidores, Rosaldo questionou de quem seria a responsabilidade por tais atos. Ele também alertou sobre os perigos no manuseio do lixo tendo em vista a alta probabilidade de contaminação graças à exposição sem proteção.
“Presenciei está triste realidade no lixão de Feijó, crianças e adultos indígenas da etnia KULINA, catando todo e qualquer lixo que verem pela frente, local onde está tudo que não presta, inclusive, lixo hospitalar, no mesmo instante que concentra vírus, fungos, bactérias e verminoses de alta contaminação. De quem é essa responsabilidade? Dê sua opinião”, escreveu o médico.
A nossa equipe de reportagem tentou contato por telefone com a Prefeitura de Feijó e com a coordenação da Fundação Nacional do Índio (Funai) na região para saber como vão resolver o problema, mas, não tivemos êxito.