O que a pesquisa de avaliação de prefeitos do Acre diz sobre 2024
O Instituto de Pesquisa Data Control divulgou ontem um levantamento de como está a avaliação dos prefeitos nas principais cidades do Acre. Para a maioria dos chefes de Executivo, a situação é delicada e acende um alerta sobre 2024, seja para a reeleição ou para emplacar um sucessor
Apesar das avaliações positivas baixas, esse cenário pode ser considerado normal para meio de mandato. Geralmente a avaliação cresce (ou despenca de vez) no último ano de gestão, que é quando as grandes obras ou iniciam ou estão em fase final. Portanto, mais uma vez repito aqui na coluna: pesquisa é retrato e eleição é filme.
Em Rio Branco, capital do Acre, o prefeito Tião Bocalom (PP) escolheu enxergar o resultado como um “copo meio cheio”. Apesar de 44,7% considerar a gestão de Bocalom ruim ou péssima, 33,4% acham regular e 17,98% ótimo ou bom, ou seja, se somados os resultados, Bocalom chega a fazer um governo ‘satisfatório’ para 51,38% da população da capital. Fora isso, se comparada a pesquisa de um ano atrás, Bocalom subiu 20% nesse mesmo índice da soma do regular com o bom/ótimo, foi de 30,5% para mais de 50%. É pra comemorar mesmo.Sem surpresa, a gestão da agora ex-petista Fernanda Hassem em Brasileia segue sendo muito bem avaliada. No Alto Acre, Hassem tem 48,4% de bom ou ótimo e 33,9% de regular. A soma desses índices dá 82,3%. Fernanda vem colecionando ao longo dos últimos anos a dianteira nas pesquisas de avaliação de prefeitos. É um fenômeno! Se escolher bem, elege o sucessor com os pés nas costas.
Em Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do Acre, o prefeito Zequinha Lima (PP) foi avaliado como bom ou ótimo por 26,5% da população, regular por 32,3% e ruim ou péssimo por 34,2%. Em Sena Madureira, Mazinho Serafim (UB) teve 45,1% de aprovação, 26,5% de regular e 26,6% de ruim ou péssimo. Já em Taraucá, 39,5% opinaram que a gestão da prefeita Maria Lucineia (PDT) é boa ou ótima, 20,2% regular e 39,5% ruim ou péssima.