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Ossadas, decapitação, facadas e várias mortes por armas de fogo foram registradas durante período de janeiro a novembro deste ano no Acre. Há ainda casos de pessoas desaparecidas e que foram achadas mortas dias depois com requintes de crueldade, como decapitadas, amarradas e amordaçadas.

Grande parte das vítimas é jovem com idade entre 12 e 30 anos. Mas, existe ainda casos de um idoso de 61 anos morto durante uma tentativa de assalto, ou de vendedor de salgados de 47 anos que foi morto enquanto trabalhava. Ao todo, foram 385 mortes violentas no estado. O número é 67% maior que o registado no mesmo período de 2017, quando houve o registro de 230 mortes.

No entanto, Novembro registrou o menor número de homicídio do ano. De acordo com o secretário-adjunto da Polícia Civil, Josemar Portes, disse que a redução dos números de homicídios, está ligada às políticas públicas implementadas há mais de um ano. Sabemos que em Segurança Pública, resultados imediatos são muito difíceis, mas resultados de médio e longo prazo são palpáveis.

Os dados apontam ainda, que somente no mês de outubro foram 29 vítimas de homicídio doloso e uma vítima de latrocínio. Já em novembro deste ano foram 23 homicídios e dois latrocínios. De acordo com os dados, não houve vítimas de lesão corporal seguida de morte em nenhum dos dois meses.

O número de mortes em outubro foi praticamente o mesmo que o registrado no mês anterior, quando foram registrados 29 casos. Segundo a Segurança, em agosto foram registrados 33 homicídios dolosos e dois latrocínios.

No mês de janeiro, segundo a Segurança, foram registrados 52 homicídios, já nos meses de fevereiro e março, foram 30 mortes em cada. Em abril foram registrados 33 homicídios, em maio 37, em junho 37 e em julho 50.