Feijó 24 horas

A verdade dos fatos
Professor e aluno de 15 anos são filmados durante ato sexual no interior do Acre

Um professor da rede estadual de ensino no Acre foi filmado em ato sexual com um adolescente que teria 15 anos, dentro de uma área de mata de Cruzeiro do Sul. O vídeo, que foi feito em setembro de 2023, mostra o rapaz que seria aluno do professor, da Escola Professor Flodoardo Cabral, onde ele dava aula na época.

representação da Secretaria Estadual de Educação em Cruzeiro do Sul, logo após a publicação do vídeo em redes sociais, o professor foi devolvido à coordenação pela Escola Professor Flodoardo Cabral e teve o contrato rescindido. Contudo, o professor ficou trabalhando em duas escolas da rede estadual, sendo a Dom Henrique Ruth, na cidade, e Juarez Ibernon, na BR-364, na zona rural de Cruzeiro do Sul.

De acordo com Aderlan Gomes de Almeida, coordenador interino da representação da SEE em Cruzeiro do Sul, o professor voltou aos quadros da SEE, de maneira regular. “Ele foi classificado no processo seletivo por análise de currículo e convocado para escola da zona rural. Como não consta nenhum processo contra o professor, e no edital no seletivo não tem nenhum impedimento, ele foi lotado na escola. E, a pedido da gestora da escola Dom Henrique, está dando aulas complementares lá também”, explicou Aderlan, ao ac24horas.

Processo Administrativo

Um Processo Administrativo foi iniciado nesta terça-feira (14), pela representação da Secretaria Estadual de Educação de Cruzeiro do Sul contra o professor de história, que deverá ter o contrato provisório rescindido. Com a denúncia do caso na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEMPCA), a representação da SEE de Cruzeiro iniciou o processo da segunda expulsão do professor dos seus quadros.

O caso já está com a Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e de Proteção à Criança e ao Adolescente, de Cruzeiro do Sul. O delegado Vinicius Almeida, diz que o caso não se trata de estupro de vulnerável.