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Análise: virada do Fluminense coroa Diniz, que soube entender o jogo para ganhar a Taça Guanabara

conquista da Taça Guanabara pelo Fluminense em cima do Flamengo teve um roteiro especial para Fernando Diniz e para Gabriel Pirani. O primeiro, que carregava um fardo de não conquistar canecos, soube se moldar ao jogo e fazer trocas necessárias para conseguir o 2 a 1 de virada em cima do maior rival do clube. O segundo, “esquecido” em Santos, se agarrou às oportunidades do treinador para ser protagonista da vitória – a oitava do time nos últimos 12 Fla-Flus.

Em um primeiro tempo tumultuado, o Flamengo utilizou nova formação e foi superior por conseguir congestionar o meio de campo. O time de Vitor Pereira impediu as tradicionais trocas de passes do Fluminense e isolou os pontas. Sem o ímpeto e a participação costumeira de Arias, que é o motor tricolor, e com Keno sem encontrar sintonia com o contexto da partida, a equipe de Fernando Diniz se viu anulada.

Com a falta de soluções para quebrar a linha de cinco marcadores rubro-negros, o Fluminense foi pouco efetivo no último terço do campo. Com o adversário mais pilhado e mais energético no gramado, Everton Cebolinha foi o diferencial dos primeiros 45 minutos. Fez jogada individual brilhante em cima de Samuel Xavier e Nino para abrir o placar.