Professora foi enforcada com corda, teve álcool jogado nos olhos e gasolina no corpo enquanto ainda respirava
Segundo tio da ex-namorada de Vitória, ele a irmã Paula, que já está presa e sobrinha de 14 anos, mataram a vítima carbonizada
Em depoimento prestado à polícia na tarde desta quarta-feira, Edson Alves Viana Junior, terceiro suspeito de participar do sequestro e da morte da professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, contou o assassinato em detalhes, revelando requintes de crueldade. Os suspeitos teriam enforcado a vítima por trinta minutos com uma corda e, para ter certeza de sua morte, abriram os olhos dela e jogaram álcool. A vítima foi colocada numa mala e, posteriormente, dentro do porta malas do carro de Vitória.
Em seguida, dirigiram até um local ermo, e retiraram a mala com a vítima do carro. Segundo Edson, ele próprio abriu um pouco a mala e despejou dois litros de gasolina dentro dela, ateando fogo logo depois. O suspeito contou ainda que ele, a irmã Paula Custódio Vasconcelos e a sobrinha e ex-namorada de Vitória, de 14 anos, só deixaram o local quando as chamas estavam altas.
O carro de Vitória, um GM Celta, foi abandonado no posto de gasolina onde os suspeitos compraram o combustível. A polícia encontrou o veículo e o apreendeu.